Comissão Distrital da CDU
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A Coordenadora de Viseu da CDU, no quadro de preparação das Eleições Autárquicas 2025, apresenta os primeiros candidatos aos órgãos municipais do concelho de Moimenta da Beira.
Câmara Municipal de Moimenta da Beira
João Carlos Pereira Veiga
66 anos
Natural de Leomil, Moimenta da Beira
Licenciado em Análises Clínicas e Saúde Pública
Foi dirigente Associativo na Associação Desportiva Samouquense
Foi dirigente Sindical dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais Sul e Regiões Autónomas
Foi eleito na Assembleia Municipal do Montijo
Foi vereador em regime de substituição na Câmara Municipal do Montijo
Membro do PCP
Assembleia Municipal de Moimenta da Beira
Maria Emília Martins Gomes da Costa
61 Anos
Natural de Oliveira de Frades
Directora Técnica
Licenciada em Sociologia pela Universidade de Évora
Eleita na Assembleia Municipal de Moimenta da Beira de 2013 a 2017
Membro do MDM
Membro da DORViseu do PCP
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A CDU entende a Cultura como componente essencial ao desenvolvimento humano, elemento que convoca a reflexão, a participação, a realização e a libertação do Homem, razão pela qual inserimos a Cultura no projecto político que propomos.
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A CDU apresenta dez compromissos que dão voz às necessidades concretas das pessoas do distrito de Viseu e uma lista de candidatos ligados à vida e ao trabalho e a diferentes sectores sociais.
Homens e mulheres ao lado de quem trabalha, todos os dias!
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APRESENTAÇÃO COMPROMISSO ELEITORAL DA CDU
Muito boa tarde a todos, aproveitando para cumprimentar os camaradas e amigos presentes, também aos companheiros d’Os Verdes pela sua presença e indispensável contributo a esta candidatura.
É este um momento importante da candidatura e é, portanto, com satisfação que apresentamos hoje o compromisso eleitoral da CDU para o distrito de Viseu, assente também nos princípios do programa político da CDU para o país.
É também com satisfação, que nos permitimos fazer aqui na cidade de Lamego, reconhecendo assim a importância territorial do norte do território para a concretização do desenvolvimento distrital de forma transversal e equilibrada.
É também um momento importante, pois sabe o povo português que não é de forma leve, mas antes de forma séria e honrada que empenhamos a nossa palavra com este compromisso eleitoral. Assim entendam os portugueses e em particular os eleitores do distrito conferir a este projecto a força necessária para que este mesmo projecto se possa efectivamente concretizar.
Não estamos aqui a inventar a roda. Estamos sim, a dar respostas e construir soluções que atendam às preocupações e anseios das nossas populações. Com propostas concretas, cirúrgicas no plano local e regional, combatendo o desenvolvimento deficitário do território, atendendo às necessidades das populações e melhorando a sua qualidade vida, seja em parâmetros laborais, culturais, económicos, sociais e recreativos. Tudo isto conjugado com as propostas da CDU para o país, que não podem e nem estão separadas da realidade socioeconómica do distrito de Viseu.
Para a sua concretização é preciso em primeira análise o esforço de todos: dos candidatos é certo, mas também de todos os camaradas e amigos, activistas da CDU, democratas e progressistas que se revejam neste projecto transformador. O esforço é o de esclarecimento, contínuo e permanente, com meios desiguais é certo, porque sabemos se é de transformação que falamos, é coisa que não interessa aos que afirmam o actual estado de coisas como ideal, que sobretudo dele beneficiam, alheios à condição de todos excepto a atenção que dão e dedicam à sua própria condição de privilégio. Em segunda análise, é necessário então – esclarecimento feito – que entenda o povo, que entendam as gentes do país e do distrito, que um reforço na CDU alterará por consequência a correlação de forças na Assembleia da República tão necessária para a concretização do projecto político que propomos.
É bom que se entenda, que este reforço que pretendemos, beneficiará apenas e somente os próprios portugueses. Se este é um projecto levantado sobre os interesses das populações é também a sua concretização aquela que responderá melhor aos seus anseios, e, portanto, o único voto efectivamente útil.
Temos, infelizmente, verificado ao longo dos últimos anos que os compromissos eleitorais apresentados por outros ficam indeterminadamente por cumprir. E talvez por isso, se ouça também em jeito de ataque vazio, que a CDU se repete nas soluções apresentadas. Talvez não se perceba que para problemas estruturais a resposta deve também ela ser estrutural e se a repetição existe é porque não sentimos nós, nem as populações de Viseu, cada vez mais abandonadas, que essas respostas alguma vez se cumpriram.
Os avanços de ordem social e de desenvolvimento territorial não são assegurados por projectos megalómanos, nem pela substituição de um desejável futuro por um indesejável futurismo, como sempre que se levantam grandes e vistosas superfícies comerciais, cultural e comercialmente afuniladas em pouco mais que nada, por entrepostos de alimentação rápida romantizadas em películas, que subvertem o valor do produto endógeno e praticam políticas de baixos salários e precariedade laborais. Não se atinge o desenvolvimento cultural, identidade dos povos e salvaguarda da memória, em todo o seu âmbito, desde o património edificado ao património natural, da criação artística à produção e promoção cultural, com a opção de sempre que abdica dos interesses legítimos e elementos caracterizadores das massas em prol da massificação, tornando tudo e todos num grande vazio homogéneo. O futuro e não o futurismo que aqui apresentamos com este projecto político, é transformador exactamente porque reconhecemos que o futuro e a dignidade se cumprem primeiro, garantindo um conjunto de coisas que consideramos essenciais: trabalho digno, salários e pensões dignas, estabilidade laboral, produção e soberania alimentar e agrícola, indústria e serviços públicos de qualidade, habitação para todos, mobilidade e transportes públicos, acesso à educação, à saúde, à cultura e ao desporto, e igualdade.
Assim é com muita honra e responsabilidade que apresentamos o nosso projecto político, patriótico e de esquerda, que assentam em dez linhas fundamentais para o distrito, que garantirão a concretização do que dissemos ser fundamental, e inseparável do projecto da CDU para o país, que se reflectirão na qualidade de vida das populações que defendemos e a quem damos voz.
Portanto:
Pilar 1.
Soberania Alimentar, Agricultura e outros sectores
- Construção de barragens de regadio, em particular nas zonas agrícolas de Moimenta da Beira e Armamar.
- Reforço das políticas e apoios à agricultura familiar.
- Um Matadouro Público para Viseu
- Casa do Douro ao serviço dos pequenos e médios vitivinicultores
- Apoio às cooperativas como elementos fundamentais de valorização e escoamento da produção e dinamização dos mercados locais.
- Fixação de preços baixos para adubos, combustíveis, e electricidade E um sistema de seguros agrícolas, com preços reduzidos e uma cobertura de riscos adequada às necessidades dos agricultores.
- Apoio à produção de carne, de vinhos, de frutos, de azeite, de hortícolas, de mirtilos, e à apicultura.
- Defendemos uma floresta de uso múltiplo e a implementação de um programa de reflorestação das áreas ardidas com espécies autóctones, garantindo o rendimento dos produtores e o apoio aos Conselhos Directivos de Baldios, ao movimento associativo florestal e rural.
Pilar 2.
Desenvolvimento Económico e Social
- Defender os interesses do comércio tradicional contra o domínio avassalador das grandes superfícies e aos seus horários desregulados.
- O apoio ao pequeno comércio, na sua actividade e modernização.
- Defendemos a criação de incentivos à plena ocupação dos Parques Industriais existentes nos diferentes concelhos do distrito.
- Para a actividade industrial a CDU propõe a defesa intransigente do tecido produtivo e da produção local e Políticas fiscais e de crédito que apoiem a fixação e a produção das micro, pequenas e médias empresas.
Pilar 3.
Cultura, Património e Turismo
- Defendemos para o Distrito um Plano Integrado de Desenvolvimento Turístico, que tenha em conta todas as riquezas patrimoniais, paisagísticas, etnográficas, gastronómicas e culturais.
- O apoio e incentivo ao termalismo.
- Medidas para transformar o turismo fluvial do Douro num elemento de valorização económica das regiões ribeirinhas.
- Promover a organização e divulgação de rotas e percursos diversificados que permitam fixar os turistas e visitantes por períodos mais largos de tempo.
- Garantir uma oferta criteriosamente ancorada nas comunidades locais e que fuja ao controlo de interesses financeiros.
- Elaboração e apresentação à UNESCO de uma candidatura da zona histórica de Viseu a património da humanidade.
Pilar 4.
Mobilidade e Transporte
- Uma rede que privilegie o transporte público com preços sociais, integrando o nível local, inter-urbano e regional. (que coloque como principal objectivo a satisfação das necessidades das populações e que permita superar o isolamento de muitas zonas do Distrito.)
- A revogação imediata do pagamento das portagens na A24 e A25.
- A duplicação e requalificação urgente do IP3.
- A ligação da cidade de Viseu à rede ferroviária nacional e o estudo para a reintrodução da linha do Vouga, a total modernização da Linha da Beira Alta, bem como da ligação de Lamego à linha do Douro e a promoção da ligação entre estas duas, ligando por ferrovia o sul e o norte do distrito.
- A conclusão do IC12 até à A25, em Mangualde, a concretização do IC26, Trancoso/Lamego, e das ligações à Serra da Estrela através do IC37 Viseu/Nelas/Seia.
- A requalificação das Estradas nacionais 225 (V.N.Paiva/Castro Daire/Arouca) 229 (Viseu/Sátão) 222 (Cinfães/Resende/Armamar/S. João da Pesqueira).
- A conclusão da variante da EN 329 até Moimenta da Beira. A construção de outras vias inter-municipais e de ligação aos eixos principais e requalificação e modernização das estradas secundárias.
Pilar 5.
Juventude
- Defendemos uma política de juventude onde os jovens tenham a garantia do direito à educação, à cultura, ao desporto, ao associativismo, aos tempos livres, ao trabalho com direitos – o direito ao futuro, à liberdade, à paz e ao progresso social.
- Políticas de discriminação positiva para os jovens em todas as matérias e apoio sério no Distrito às suas actividades associativas, considerando-as um factor de fixação e dinamização local.
- Criação de infra-estruturas para o lazer e a ocupação dos tempos livres dos jovens. O passe social gratuito até aos 16 anos.
Pilar 6.
Igualdade de Género
- A CDU defende a efectivação dos direitos das mulheres, na lei e na vida, de forma a garantir a sua participação em igualdade, valorizar as suas competências e saberes no plano profissional, social, político, cultural e desportivo.
- Combate todas as discriminações no domínio do trabalho e no acesso ao SNS.
- Defende a protecção da saúde sexual e reprodutiva da mulher e a prevenção e combate a todas as formas de violência sobre as mulheres;
Pilar 7.
Educação
- A CDU preconiza uma política educativa de defesa intransigente de uma Escola Pública, inclusiva, gratuita, democrática e de qualidade.
- A promoção de um ensino profissional de qualidade assente numa rede pública de escolas profissionais. A defesa do direito das crianças e jovens com necessidades educativas especiais a frequentar uma escola pública verdadeiramente inclusiva.
- A construção de residências universitárias e cantinas com gestão pública e com capacidade bastante para a comunidade académica.
- A colocação de Viseu na rota do ensino superior público, com a criação da Universidade Pública de Viseu, e a defesa da continuação do pólo do IPV em Lamego e o seu reforço.
- Uma rede de creches públicas gratuitas.
- A abolição do pagamento das propinas. O alargamento da acção social escolar.
- Aumento da oferta formativa nas escolas nas escolas de ensino secundário e criação deste nível de ensino em mais concelhos do Distrito.
Pilar 8.
Saúde
- Defendemos um Serviço Nacional de Saúde (SNS) universal, geral e gratuito, com reforço de verbas, sem “cativações”, que permitam contratar os profissionais em falta, médicos, enfermeiros e outros profissionais, que assegure a reposição dos equipamentos necessários nas Unidades de Saúde.
- O alargamento dos horários nos Centros de Saúde.
- A instalação no Hospital de S. Teotónio do Centro Oncológico e a rápida conclusão da nova zona de Urgências.
- A reabertura de várias valências hospitalares na unidade Hospitalar de Lamego, a maternidade, a urgência cirúrgica, camas de internamento, o laboratório de análises, o licenciamento do heliporto, perdidas ao longo de anos que em muito prejudicaram as populações do norte do distrito.
- A atribuição de médico de família e enfermeiros de família a todos os utentes.
- Reduzir os tempos de espera para consultas e cirurgias;
Pilar 9.
Direitos básicos e fundamentais
- Com a CDU a água é pública. Como direito humano que é, lutaremos sempre contra a sua privatização.
- Em defesa do ambiente preconizamos saneamento básico em todos os concelhos e freguesias do Distrito e a edificação de uma rede de ETAR’s que permita salvaguardar a qualidade dos recursos hídricos e a completa despoluição de cursos de água.
- Propomos um plano de investimento público eficaz para recuperação das áreas afectadas pelos grandes incêndios de 2017.
- Defendemos a remoção do amianto de todos os edifícios públicos, a defesa e protecção da floresta e das áreas da Rede Natura 2000 e a criação de novas áreas protegidas, nas regiões serranas da Freita/Arada, do Montemuro e do Caramulo e nos vales do Paiva, do Dão, do Vouga e do Bestança.
Pilar 10.
Um futuro sustentável e verde
- Defendemos uma política urbana que valorize os recursos naturais e os espaços verdes, contra os interesses especulativos, o caos urbanístico, a elevada densidade de construção, respeitando a identidade de cada lugar, promovendo a adequada recuperação habitacional dos núcleos históricos.
- Defendemos uma política que favoreça os transportes públicos e os transportes não poluentes e que contribua para generalizar uma educação ambiental para a juventude e as populações, baseada no respeito pelo equilíbrio ecológico e assente em valores sociais, económicos e culturais.
- Defendemos a preservação e conservação da biodiversidade como pilar para um futuro ecológico, reconhecendo a fauna e flora autóctone, como património do distrito e das suas populações.
Camaradas e amigos, este é o nosso projecto, a que juntamos o preconizado no projecto nacional da CDU, a valorização geral dos salários em particular do SMN e a valorização das pensões. Mas isso seguramente explicará melhor o Filipe Costa. Mas há algo que nos parece inevitável dizer. Toda esta intenção que aqui manifestamos, de desenvolvimento e crescimento do distrito e da promoção da sua coesão territorial tanto mais fácil poderá ser implementada, quanto mais rápido se avançar para a regionalização, e de forma intermédia, entre as autarquias e o estado, se possam definir e concretizar os projectos de âmbito regional, adequados às necessidades das populações e dos territórios. Bem sabemos que passado vinte anos muitos são os que agora reconhecem a validade e actualidade da proposta do PCP, é esta ferramenta, a regionalização, que consideramos também indispensável à concretização do projecto que hoje aqui apresentámos. A criação de regiões administrativas, respeitando o princípio da descentralização administrativa do país, constitui um elemento decisivo para o desenvolvimento equilibrado do país combatendo desigualdades e assimetrias, permite dar coerência ao Estado com a existência de três níveis de poder (central, regional e local), assegurar mais eficiência e eficácia na resposta da administração pública e melhorar a qualidade na prestação de serviços públicos, possibilitar o reforço da participação popular e reforçar a autonomia das autarquias locais.
Por fim, a isto tudo dito resumimos numa palavra este compromisso, o seu conteúdo e elementos para a sua concretização: Dignidade. Dignidade no presente, dignidade na concretização do futuro, dignidade em todas as dimensões da vida humana. Dignidade.
Viva a CDU!
Viva Lamego!
Viva o distrito de Viseu!
Viva Portugal!
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